terça-feira, 22 de julho de 2014

Amor e Paz

Não sei em que momento comecei a despertar, mas sei que naquele dia de inverno, as neblinas do horizonte começaram a tomar força.
Caminhei então sob o campo branco, colhendo pinhos de minha alma. Recolhi os cacos e aceitei o termo. O termo de amor e paz.
Desenhei no universo o esboço de minha vida, minha alma fora a mais bela obra de arte.
Desenhei no universo o esboço de minha alma, afirmei estar na mais profunda calma.
O tempo começava a melhorar e eu ainda a caminhar.
As escadarias da evolução se formaram e quanto mais alto, maior era o medo de cair. De se esvair, de desaparecer, de partir.
Subi alguns degraus e logo me senti. Eu estava tão grande quanto os gigantes das mitologias.
Logo os animais deram cria, a vida, a vida! A vida se formava. A evolução de minha alma fora formada.
Não sei em que momento comecei a despertar, mas sei que em cantos Celtas eu me tornei vitorioso.
Desenhei no universo o esboço de minha vida, minha alma fora a mais bela obra de arte.
Desenhei no universo o esboço de minha alma, afirmei estar na mais profunda calma.
Aceitei os termos, de amor e paz.


Amor e Paz.



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