terça-feira, 22 de julho de 2014

Quanto mais ignorância e desleixo, maior é a destruição do Ser.

Como o tudo o que vai volta, tudo está instável. Como dizem que nada é como parece, esta vale somente aos fracos que em momentos de perdas não encontram coragem para lutar por aquilo que tanto desejam. Isso acontece muito no Amor: Quando o fraco está se distanciando de seu amor, não encontra forças para lutar por ele. Diz então que chorar é bobagem e humilhante. Diz então que correr atrás é para os idiotas, quando na verdade a luta por um amor é a maior luta na vida do Homem.
As lágrimas devem escorrer, as feridas serão abertas e a dor será insuportável, mas isso faz parte da batalha e você continuará na luta se ainda houver amor de ambos os lados. Nenhum guerreiro luta por seu reino se não houver amor de seu rei. Nenhum guerreiro volta da batalha glorioso sem ferimentos. Não existe glória sem sacrifício.

"Os Homens semeiam na terra o que colherão na vida espiritual: Os frutos de sua coragem ou de sua fraqueza." -Allan Kardec

Aquele que abomina ou de alguma forma se desfaz do amor, é o mesmo que tanto deseja ser amado, mas por sua vez não se faz merecedor. Por muitas vezes acaba por ser exigente de mais.
Aquele que desvaloriza, nunca será merecedor.
Quanto mais reclamações na vida, menos conquistamos o inesquecível.
Quanto mais ignorância e desleixo, maior é a destruição do Ser.

"A conquista do supérfluo provoca uma excitação espiritual superior à conquista do necessário."

A glória da amizade e do Amor não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delícia da companhia. Mas sim a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você.
Não desejes o desconhecido, se não tiveres preparação e força para enfrentar o medo do Novo. Tudo o que está oculto, será revelado aos verdadeiros Magos. Aqueles que sabem de sua força e vontade de ser e crescer.
Insistir em ser como os outros e agradar aos outros é dar murro em ponta de faca. Um ferimento que ninguém ajudará a estancar.


Tudo o que sobrecarrega, um dia estoura.

Quando sinto que começo a ficar cansado, busco boas energias para meu crescimento espiritual. Tenho aprendido que é melhor manter as boas condições regularmente do que esperar até que uma crise ocorra e então tentar reparar o prejuízo. É sábio não usar tudo o que você tem e esgotar totalmente seus recursos, sejam eles físicos, mentais, emocionais ou espirituais. É fácil ficar exausto com excesso de trabalho ou simplesmente viver irritado e frustrado com seus problemas, especialmente quando seu foco está neles, em vez de manter seus olhos no Positivo (boas vibrações). Não espere resolver um problema se você estiver em má vibração, do contrário os problemas se parecerão grandes de mais e insuportáveis. Nada se resolve quando de cabeça quente.
Não cobre de mais, não cobre as pessoas e acima de tudo, não cobre nada. Faça de você a sua força prometida, a energia e o poder que você precisa para prosseguir. Assim, aprenda a relaxar mais e permitir que as boas vibrações restaure suas forças, para assim então você lidar com os problemas como um adulto, resolvendo-os da melhor maneira possível e não como uma criança mimada que nos transformamos quando estamos em má vibração. Antes que você se esgote, reveja a você mesmo. Veja suas forças e até aonde você pode prosseguir. Em momentos suas forças podem parecer poucas, mas existe muito dentro de você. "O Homem só acredita e gosta de algo quando mostramos a ele. Do contrário o ceticismo se fundirá com a sua ignorância e medo, e por fim tudo se tornará um fracasso."
Separe um momento diariamente para passar o tempo de modo que você se sinta bem. Faça coisas que te agrade e evite ficar sobrecarregado. Tudo o que sobrecarrega, um dia estoura.



Amor e Paz

Não sei em que momento comecei a despertar, mas sei que naquele dia de inverno, as neblinas do horizonte começaram a tomar força.
Caminhei então sob o campo branco, colhendo pinhos de minha alma. Recolhi os cacos e aceitei o termo. O termo de amor e paz.
Desenhei no universo o esboço de minha vida, minha alma fora a mais bela obra de arte.
Desenhei no universo o esboço de minha alma, afirmei estar na mais profunda calma.
O tempo começava a melhorar e eu ainda a caminhar.
As escadarias da evolução se formaram e quanto mais alto, maior era o medo de cair. De se esvair, de desaparecer, de partir.
Subi alguns degraus e logo me senti. Eu estava tão grande quanto os gigantes das mitologias.
Logo os animais deram cria, a vida, a vida! A vida se formava. A evolução de minha alma fora formada.
Não sei em que momento comecei a despertar, mas sei que em cantos Celtas eu me tornei vitorioso.
Desenhei no universo o esboço de minha vida, minha alma fora a mais bela obra de arte.
Desenhei no universo o esboço de minha alma, afirmei estar na mais profunda calma.
Aceitei os termos, de amor e paz.


Amor e Paz.



quinta-feira, 24 de abril de 2014

Simbolos Celtas - Parte II

Claddagh




Como quase tudo o que se tem da cultura dos celtas, a simbologia do Anel Claddagh está inserida em uma lenda:
Por volta do século XVI um jovem ourives apaixonado de Galway chamado Richard Joyce foi raptado por piratas. Pensando na sua donzela, ele desenhou um anel para expressar o que ele sentia. Consistia num coração, como expressão do amor, uma coroa como sua lealdade e em mãos como amizade.
Ao retornar após cinco anos, ficou extasiado ao saber que ela não havia se casado, e a presenteou com o anel. O Claddagh tem sido considerado um presente de casamento desde então.
Outras lendas dizem que o desenho foi trazido das Cruzadas por um rapaz capturado pelos Sarracenos. Qualquer que seja a história, se tornou um forte símbolo de afeição. O coração no centro do desenho representa o amor, as mãos que o circundam representam a amizade, e a coroa em cima (se presente) simboliza fidelidade. Os Claddagh são usados na mão esquerda, virados para o corpo, se seu coração já foi conquistado. Se não, usa-se o anel na mão direita, virado para a unha.


Cruz Celta




O Símbolo da cruz, bem mais antigo que o cristianismo era uma das principais formas de expressão artística entre os celtas. É seguida em sua base por um círculo, que representa a unicidade e o ciclo eterno.

Associada à coragem e ao heroísmo, a cruz celta ajuda a superar obstáculos e a conquistar vitórias graças aos próprios esforços. Atrai reconhecimento, fama e riqueza, mas essas bênçãos só são garantidas para quem trabalha com afinco e dedicação. Por isso, a cruz celta também concede força de vontade e disposição. A divindade relacionada a esse talismã é Lug, o Senhor da Criação na mitologia celta.

Simbolos Celtas - Parte I

Simbolos Celtas




Durante séculos, os símbolos e sinais Celtas detinham um incrível poder para os antigos celtas em todos os sentidos da vida.
Hoje, podemos aprender sobre esse poder e utilizá-lo, compreendendo a linguagem dos símbolos celtas.
Pelo mundo mágico dos símbolos e seus significados, podemos dizer, que de um modo geral, os símbolos celtas estão associados às espirais da vida e ao número três, tido como sagrado na cultura celta.
Desde as formas mais simples às mais compostas, encontraremos um padrão exato de movimentos centrífugos e centrípetos, representando movimentos internos e externos ligados aos ciclos do homem e aos fenômenos da natureza.
Os símbolos celtas, geralmente, são formados de espirais simples, duplas e triplos.

As manifestações artísticas celtas possuem marcante originalidade, embora denotem influências asiáticas e das civilizações do Mediterrâneo (grega etrusca e romana). Há uma nítida tendência abstrata na decoração de peças, com figuras em espiral, volutas e desenhos geométricos. Entre os objetos inumados, destacam-se peças ricamente adornadas em bronze, prata e ouro, com incisões, relevos e motivos entalhados. A influência da arte celta está ainda presente nas iluminuras medievais irlandesas e em muitas manifestações do folclore do noroeste europeu, na música e arquitetura de boa parte da Europa ocidental. Também muitos dos contos e mitos populares do ocidente europeu têm origem na cultura dos celtas.

A escrita, desenvolvida tardiamente (alfabeto ogâmico), era considerada mágica, e somente os seus sacerdotes a aprendiam, os famosos druidas. Antes disto, toda a cultura era passada oralmente e, por isso, muito do que sabemos hoje é uma mínima parte da real contribuição deste povo para a humanidade e ainda assim misturada com o paganismo clássico e com o cristianismo.


Nós Celtas

Existem poucas informações à respeito dos nós e de sua exata simbologia de acordo com cada tipo de dobradura. Mas o que pode concluir a partir do que se tem é que os celtas exprimiam com este tipo de desenho a ideia de que tudo está ligado, amarrado e de forma simbiótica, a evolução de todos se dá de forma conjunta.
É um símbolo da igualdade de essências e da interconexão de toda a vida (como vindo de uma coisa só).



terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Sekhmet

Sekhmet



Na mitologia egípcia Sekhmet, Sachmet, Sakhet, Sekmet ou Sakhmet ("a poderosa") é a deusa da vingança e das doenças. O centro de seu culto era na cidade de Mênfis.
Muitas vezes é confundida com Bastet, embora tenha outra conotação neste caso.
Sua imagem é uma mulher coberta por um véu e cabeça de leão. Muito temida no antigo Egíto, sendo ela o símbolo da punição de Rá.
Rá, o Deus-Sol enviou Sekhmet (um possível aspecto mau de Hathor) para destruir os humanos que conspiravam contra ele.

História

Possui força e coragem, e tem como missão proteger o deus Rá e o faraó.
Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com vinho, pela semelhança de sua cor com sangue, para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana.
E uma das formas da deusa Hathor, que abraçou o deus Rá, absorvendo sua força, e sob a aparência de uma leoa desceu à terra para destruir a humanidade.

A Lenda

Conta-se que Rá cansou-se dos pecados dos homens então criou a deusa para punir aqueles que deviam ser punidos. No entanto Sekhmet não teve controle, portanto matou a sangue frio homens de bem e suas famílias. Desesperados, os seguidores de Rá pediram ajuda ao deus, mas esse não pode ajudar.
Então, os egípcios tiveram a idéia de fazer uma bebida da cor do sangue e embebedaram a deusa. Sendo assim ela adormeceu e pode ser recolhida por Rá.

Poderes

Ela é a patrona dos médicos e traz a cura para os males que ela própria disseminou pelo mundo.

Culto

Venerada nos santuários de Mênfis como esposa de Ptah.

Iconografia

Representada por uma mulher com cabeça de leoa.

Família

Seu marido era Ptah (posteriormente Ptah-Seker) e com ele o filho Nefertem.

Sígno

As pessoas nascidas sob o signo de Sekhmet são ousadas e corajosas. Adoram enfrentar novos desafios, mas pecam pela falta de obstinação. Aliás, é comum iniciarem algum projeto animadamente e o abandonarem justamente quando ele começa a dar frutos, ou seja, quando deixa de representar um risco e se torna previsível. Isso também se aplica aos relacionamentos: a paixão é sua grande busca. Exuberantes, enérgicas, um tanto autoritárias, as pessoas de Sekhmet precisam aprender a arte da diplomacia e da tolerância. Também é importante que controlem a agressividade, pois essa característica pode assumir proporções extremas.

Simon & Garfunkel - The Sound Of Silence